quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Coisas e não coisas sobre acreditar ou não em Deus...

                   Este com certeza é um dos posts mais delicados do blog.



Primeiro porque não quero que este seja um post sobre religião. Tanto que não entraremos na questão de seguir a esta ou aquela...e neste post em especial, não vou permitir comentários sobre religião, defendendo esta ou aquela idéia pois não quero criar polêmica nem prolongar o assunto.

É apenas um post para você pensar...e nada mais.

Segundo porque concordo( leia: compreendo, embora não compartilhe o mesmo pensamento) com muitas das razões pelas quais as pessoas não acreditam ou deixam de acreditar em Deus. E não tenho a pretensão de te enfiar  uma crença goela a baixo. É bem aquela frase que diz mais ou menos: "Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito que você tem de dizê-las."

Terceiro porque vejo da mesma maneira as pessoas que acreditam e as que não acreditam, ambas estão apenas em busca de uma verdade universal que a complete, que a faça compreender  melhor sua realidade, e isso é algo totalmente individual, daí a razão de cada qual buscar a Deus ou não da sua maneira.

E quarto, porque acho que essa é uma questão de "tem coisa e não coisa que parece tudo a mesma coisa, mas vista de ponto de vista diferente parece outra coisa e às vezes é mesmo!" Já explico.

Então bora lá... Vamos primeiro caracterizar "as coisas"...

 Caso 1-"Não acredito em Deus"-

Quando você era criança, alguém te ensinou que existe um "Papai do céu" e se você fizer coisas boas ele vai te proteger e te recompensar, mas se fizer coisas ruins existe um capeta debaixo da terra que vai te levar junto com ele para queimar no mármore por toda a eternidade. Acertei?

E daí que quando você ficou grandinho, aconteceram coisas na sua vida, muito injustas por sinal, que te fizeram passar a duvidar da existência de um "Ser superior que te protege", afinal se "ele" realmente existisse, não permitiria que as pessoas como você sofressem tanto, certo? Até então, tem lógica...

Depois de mais um tempo, você começou a estudar sobre a história da humanidade e a história da religião, e descobriu que tantas pessoas morreram em nome do "Pai, do Filho e do Espírito Santo" ( sim, a Inquisição, as Cruzadas, etc.), tantos crimes cometidos ( pedofilia, enganação, pessoas que se aproveitam dos outros para ganhar dinheiro, farsas do "milagre", etc,etc,etc) e então chegou à conclusão que o melhor caminho a seguir é não seguir caminho nenhum...certo?Acho justo!

Caso 2- "Não acredito em Deus"

Alguém que você admira andou soltando essa pérola na mídia.
E fez vários discursos estilo "rebelde-sem-causa" para justificar a ausência de Deus na vida dele ( muitos deles parece ter coerência).
E ainda critica severamente aqueles que seguem determinada religião, julgando-os como tolos, idiotas, imbecis, cegos, estúpidos, etc... (daí já não concordo, afinal, quem tem o direito de julgar alguém por aquilo que acredita? mas enfim...)
Você acha isso o máximo!
Sem dúvida não quer fazer parte deste "grupinho mediocre" de tolos-cegos-imbecis.
Daí que decidiu: vou ser ateu! Que lindo! Isso que eu quero para a minha vida!
Parabéns...se você decidiu isso desta maneira, mostra que você é uma pessoa realmente muito inteligente! ( hehehehe...agora é o momento que você vai querer me bater, mas lembre-se que defenderei seu direito de dizer/ser o que quiser!Aqui estou apenas fazendo uma alusão à uma espécie de manipulação que também ocorre com o cara que se torna "crente"- no sentido crer da palavra. Eu chego lá.Mantenha a calma e leia até o final...)

O "crente" ( no sentido de crer em algo, não no sentido "pejorativo" que o cerumano inventou para essa palavra), seja cristão ou não-cristão, leia crente= aquele que crê em algo...pode ser num deus Elefante cor-de-rosa por exemplo.

Caso 1 - Precisa acreditar em algo. Sente que falta algo na sua vida. Busca uma verdade sobre Deus ou algo superior que guie seus passos e o torne uma pessoa melhor e mais forte para lidar com as suas dificuldades.Busca em Deus ou algo superior, uma fonte de forças diante de alguma dificuldade enfrentada.

Alguém falou que se ele for nessa ou naquela religião receberá uma benção ou sua vida irá mudar.
Ele vai. Não entende muito bem o que falam ali,  às vezes nem gosta de estar ali mas mesmo assim concorda com tudo porque tem medo de "ser punido".

E assim faz/concorda com tudo que lhe é imposto. As "obrigações" ( leia: materiais ou não).

Quando não recebe a graça que está buscando, se auto-pune, e faz as obrigações em dobro para ver se assim torna-se digno de recebê-la.
Logo muda de religião a partir do momento que aquela não mais o satisfaz, criticando a religião anterior, colocando muitas vezes a culpa nas "pessoas" que frequentavam o mesmo local.

E assim  volta ao começo...passando de lugar em lugar, buscando as coisas citadas no início...

 Caso 2-Precisa acreditar em algo. Sente que falta algo na sua vida. Busca uma verdade sobre Deus ou algo superior que guie seus passos e o torne uma pessoa melhor e mais forte para lidar com as suas dificuldades.Busca em Deus ou algo superior, uma fonte de forças diante de alguma dificuldade enfrentada.

Pesquisa sobre o assunto estudando diversos pontos de vista antes de decidir aceitar esta ou aquela verdade.

Não acredita em tudo que lhe dizem. Questiona.

Relaciona as coisas com as "não coisas" envolvidas neste ou naquele ensinamento ( busca fundamentar-se relacionando ciência/teorias/ dados históricos e arqueológicos). Sabe que para uma verdade ser tida como "absoluta", ela não pode basear-se apenas em relatos de "alguém que ouviu dizer". Tem que existir dados no mínimo "palpáveis".

Não tem medo de "ser punido". Entende que a tal punição não é simplesmente um lugar de fogo, onde um capeta fica fritando as pessoas más forever. Isso é mera fantasia de algum "cerumano" com o objetivo de manter cativo seus súditos. Sabe que existem outras questões que envolvem a tal punição.
 
Não espera receber nada. ( leia, não segue esta ou aquela religião em troca de uma benção individual). Espera apenas encontrar a paz interior para viver melhor e em harmonia com os outros ( na medida do possível).  Dentro dessa questão de manter a harmonia , sabe que as pessoas possuem suas características ( suas marcas), que as fazem agir desta ou daquela maneira, e não generaliza uma "religião", com base nas pessoas que frequentam.

As "não coisas".

Na sua opinião, o que parece ser mais coerente?
Será que é simplesmente revoltar-se e dizer que não acredita em nada?
Será que é seguir este ou aquele caminho por interesses pessoais?
Será que é buscar a paz interior?

A resposta só você sabe. Porque cada um carrega suas marcas.
E não me cabe julgar-te pela sua "fachada" de acordo com as "não coisas" existentes na minha cabeça.

Também não me cabe tirar-te toda a tua esperança. Por mais burra ou mediocre que me pareça. Novamente, ela apenas "me parece" ( não-coisa), e não sei o que para você está envolvido ( coisa).

Por isso que te respeito.
E defenderei até a morte o direito que você tem de ser/dizer algo.

Agora peço-te um favor.
Também não tire a minha esperança.

Não se preste ao trabalho de julgar o cara que vai na igreja dele todo dia levar o dízimo ( não, eu não faço isso...é apenas um exemplo).
Isso é problema dele. É a verdade dele, é a marca dele.

Também não condene todo descrente ao mármore do inferno. Tem muita gente por aí que se diz "descrente" e faz muito mais pelo próximo do que o cara que não sai da igreja.

Não seja intolerante.

Respeite a crença ou não crença do outro.

E busque apenas a sua paz interior.

Até a próxima minha gente.

Ps: Acho que para traduzir melhor coisas e não coisas sobre Deus, essa música do Gilberto Gil é perfeita. Aqui tem várias questões envolvidas, mas ao meu ver a principal delas é a questão de conseguirmos diferenciar as nossas expectativas sobre Deus, baseadas nas nossas vivências e o que realmente Ele é. Esse é justamente o ponto onde as pessoas "se decepcionam"...quando "fantasiam" ou baseiam suas expectativas numa imagem que algum "cerumano" criou...

Por exemplo, quando ele fala de desatar os nós, ele fala desta questão das coisas que muitas vezes nos são impostas por esta ou aquela religião, e que acabam mais nos afastando do que nos achegando à Ele.

Além do mais, o autor coloca-se numa posição de humildade, sem a qual, não é possível alcançar a plenitude em "falar com Deus"

E quando ele fala de nada,nada,nada...não significa que para ele Deus não existe...mas que Ele não é nada daquilo que as pessoas acham que ele é...é como eu li por aí e gostei: "Eu acredito no Deus que criou o homem...não no Deus que os homens criaram. "


SE EU QUISER FALAR COM DEUS
Gilberto Gil
1980

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar...













terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sobre ter filhos, as coisas e as "não coisas" relacionadas

 Escolhi este tema para começar porque ainda não engoli uma coisa que aconteceu, que virou uma "não coisa" na minha cabeça e que me fez um mal danado...não entendeu nada? Você vai entender...



 Em postagem anterior eu disse que todo mundo nesta vida deveria ter pelo menos 1 filho.  Mas nem sempre eu pensei assim.

 Houve épocas na minha vida que isto estava completamente fora de cogitação.
 No entanto, o fato de  envelhecermos e as coisas e as "não coisas" mudarem,  acabei decidindo ter um filho. E foi sem dúvida uma das decisões mais sábias. Já explico.

Não quero fazer lavagem cerebral, nem estou incentivando todo mundo que eu conheço a engravidar ( o mundo já tem gente demais!).

Além do mais respeito seu momento de " filhos jamais!". Isso mesmo, "seu momento". Porque para tudo na vida há um momento certo.

Tem que ter preparo e tem que ser na hora certa.Tem que ter dinheiro.Claro que sem essas coisas dá pra sobreviver mas quando as coisas acontecem fora da hora ( leia, da "sua" hora), ou num momento de dificuldade, tudo vira uma bagunça danada. E daí a pessoa fica só se lamentando e vendo o lado "punk" da coisa, e nem curte. E filho tem o lado "curti!" da coisa, que também é muito legal...mas tem o lado "punk".

Sim, o lado "punk".

Hoje dou risada quando vejo essas grávidas-super-fofas, que fazem blogs para falar do seu sonho-cor-de-rosa, super pesquisam tudo sobre gravidez...e 9 meses depois vem o filho e "muda todas as respostas"...porque cada filho é de um jeito e cada mãe é de um jeito, e não dá para saber como é isso a menos que você passe pela experiência...

Vejo aqueles casais que tinham uma casinha super arrumadinha, que alugavam um filminho para a sexta-feira à noite, que andavam de mãos dadas pelo shopping...ele super protegendo a sua amada barriguda, a coisa mais linda do mundo! ...e 9 meses depois a mulher vira um pé no saco, o filho chora a noite toda, o cara não consegue dormir e tem que levantar cedo para trabalhar, a mulher chora de um lado, o filho do outro e ele quer mais é que todo mundo despareça!!!( Pessimista eu? Não mesmo. Realista.Mas é fase, isso também passa.Aguente firme!)

Brincadeiras (ou não) à parte, voltando ao assunto do "cada filho é de um jeito e cada mãe é de um jeito, e não dá para saber como é isso a menos que você passe pela experiência..." é justamente aí que eu quero chegar.

Já repararam como as pessoas que não tem filhos são aquelas que justamente sabem tudo sobre a criação de filhos?

Elas sempre tem um conselho, sempre criticam aquilo que você está fazendo, sempre no seu lugar, fariam diferente ( leia: fariam melhor!).

Isso me mata!

Claro que tem muito pai e mãe sem noção por aí.

Desses que acham que o filho é a #coisamaislindadessemundo# e que todos tem que engolir goela abaixo ( manja aqueles pais que deixam o filho solto no restaurante, e vc está lá comendo tranquilamente e a criança cisma de parar bem na sua mesa e fica fazendo gracinha pra chamar sua atenção? Eu já falo logo: CADÊ A MÃE DESSA CRIANÇA? Não suporto isso.

Nunca deixei meu filho solto fazendo gracinha alheia para incomodar os outros. Li "Fralda Justa" antes dele nascer ( aliás recomendo como leitura obrigatória para as grávidas super-fofas e as mamães-fresquinhas de plantão. Especialmente a parte do cocô, que você não deve jamais ficar descrevendo o cocô do seu bebêlindo em público, ainda mais na pizzaria com os amigos...)
Pois é desse tipo de pai/mãe sem noção que estou falando.

Mas tem pai/mãe responsável também...e que rala muito pra criar o filho.
Criança não vem com manual e óbvio que algumas situações poderão fugir do controle.

Quem tem filhos geralmente é compreensivo. Quem não tem é implacável no pré-julgamento, na cara-feia, no olhar-torto. E isso às vezes machuca. Quase sempre.

Então regra número 1 para quem não tem filhos:
Procure olhar sempre o lado humano da coisa.

Se você "não gosta" de criança, não é obrigado a tê-las por perto. Mas não se esqueça que um dia você foi uma. E às vezes aprontava também. Corria, gritava, brincava, fazia birra, manha,chorava, fazia cocô.

Pergunte para os seus pais, alguma coisa que você fez na vida que os deixou com vontade de se enfiar em um buraco. Peça para eles puxarem pela memória e lhe contarem. Todo mundo já fez alguma! Então, tenha paciência. Crianças são crianças.

Regra número 2:
Nunca tome à frente em dar bronca no filho alheio.

Converse com os pais se as coisas estão passando dos limites.
Não há problemas em dizer aos pais de um bebêlindo, que aquilo que ele está mexendo é algo de muito valor pessoal e você gostaria que ele não fizesse isso. Se os pais se ofenderem, problema deles! Pais responsáveis acatarão seu pedido...pais de bebêlindo precisam de um chacolhão de vez em quando.
E em alguns casos, eles podem nem ter percebido que aquilo o incomodava, capite? Fale com jeito e na pior das hipóteses, não convide mais. E pronto.Jamais dirija-se à criança e principalmente jamais "toque" na criança. (Lembre-se: isso pode dar cadeia hoje em dia!)

Regra numero 3:
Resista ao impulso de dizer " se fosse meu filho".
Não é seu filho. E pode acreditar que se fosse, você talvez faria exatamente a mesma coisa, senão pior.

Regra numero 4:
Não se intrometa.

Cada pai sabe o filho que tem. ( exceto os "sem noção", esses aí é um capítulo à parte). Não adianta achar que você sabe mais...pode até saber, mas tem coisa que é coisa de mãe/pai e filho. Tem horas que o melhor à fazer é deixar que eles resolvam sozinhos ( e se explodam!Problema deles mesmo!Nessa parte estou defendendo seu lado tb, pq já passei pela frustrante situação de tentar com boa intenção ajudar alguém e acabei passando por "intrometida". Isso é triste! Então, deixe que eles "se explodam" literalmente! Só dê sua opinião se for solicitada e ainda assim tenha cautela...os pais costumam desenvolver um lado meio "neurótico" devido à pressão que estão sofrendo pela responsabilidade de terem se tornado pais. Nunca se sabe como eles irão reagir...hehehehe)

Regra  número 5 e última
Seja compreensivo.

Sim, ser compreensivo é uma regra básica para a vida. Quando procuramos compreender o outro sem pré-julgamentos, mostramos empatia ( esse é outro assunto à parte). A empatia salva vidas. Acredite!

Esse texto foi uma adaptação de um desabafo  que fiz , numa noite em que meu filho deu um grito num lugar que não deveria gritar ( nota: coisa que não costuma fazer, foi uma fatalidade), e imediatamente um "estranho" o pegou pelo braço dizendo coisas do tipo: se você gritar de novo EEEUUU vou te colocar de castigo ( como se eu não estivesse ali). Nem deu tempo de eu chegar perto do menino para corrigí-lo, coisa que eu faria naturalmente sem que ninguém precisasse fazer por mim... Embora estivesse com o sangue fervendo na veia, mantive a compostura e me retirei para ter uma "conversinha particular" com o meu menino sobre o ocorrido, porém de maneira mais polida e paciente, sem passar a mão na cabeça dele pelo "erro", claro, mas aproveitando a oportunidade para ensiná-lo sobre as coisas e as "não coisas" que pode ou não fazer em público...

Essa é especialmente para você !

E para quem mais a carapuça servir...

Até a próxima minha gente! 

Ps: logo após a postagem, recebi esse vídeo, muito verdadeiro, sobre "coisas e não coisas" da maternidade...Se você se animou para ter filhos ( hehehe), assista...se não, assista também...é curtinho e vale à pena...

Clique aqui para ver o vídeo



Sobre coisas e não coisas que aprendi...

No ápice dos meus trinta e poucos anos, aprendi muitas coisas e também muitas "não coisas".

Algumas dessas coisas e "não coisas" virarão assunto neste blog posteriormente.

O top list das 10 primeiras...

(A lista vai aumentar conforme eu for aprendendo.)

1) O tempo passa, a gente vai ficando velho e as coisas mudam ( as "não coisas" também).

2) Os animais costumam ser melhores, mais amigos e mais sinceros do que muitos seres humanos. ( Nota: existem seres humanos e "cerumanos" e há um enorme abismo entre eles.)

3) Todo mundo carrega suas marcas que os fazem agir desta ou daquela maneira. Você não conhece essas marcas então é por isso que às vezes não entende as pessoas. ( Geralmente quando você julga alguém pela "fachada", de acordo com as "não coisas" existentes na sua cabeça, corre grande risco de estar totalmente errado sobre aquela pessoa e ainda sair perdendo :p )

4) Todo mundo deveria ter pelo menos 1 filho( essa é polêmica, mas qdo chegarmos lá vocês irão entender e concordar) para aprender 3 coisas básicas na vida:
a)parar de frescura;
b) parar de falar/ reparar/criticar o filho dos outros;
c) dar mais valor aos seus  próprios pais.
E também 3 "não coisas" básicas
a)  amor incondicional que todo mundo quer para a vida toda existe;
b) o que é abnegação/ser abnegado;
c) o que é  auto-controle ( leia: controlar aquela vontade de matar qdo alguém mexe com a sua cria ou fala mal do seu esforço de ser um bom pai/mãe. Essa é também uma das maneiras de se cultivar inimigos mortais forever, abordaremos esse assunto posteriormente).

5) Não posso passar a vida toda me entupindo de doce, fritura e refrigerante. Existem coisas saudáveis que precisam ser consumidas... o que não é saudável, entra para a categoria de "não coisa"...é tipo manteiga e margarina, capite?Manteiga= coisa...margarina= não coisa. Parece tudo a mesma coisa, mas não é. Margarina é plástico. Plástico não é comestível, à menos que você consiga mudar 1 molécula no laboratório.

6) Sempre vai ter alguém para se ofender com algo que você faça ou fale. Não é possível agradar a todos. Apenas acostume-se com isso. ( Exceto qdo colocam ações ou palavras das quais você não é responsável na sua boca, tipo, umas "não coisas" sabe? Aí  sim, brigue por isso, defenda sua dignidade!).

7)Tá errado achar que todo mundo tem obrigação de gostar de mim ou de você. Tem gente que não gosta, é direito dele. Acostume-se com isso também. ( Nota: em todo o caso,  faça um esforcinho para que pelo menos a "maioria" goste. Se a maioria não gosta de você,  aí sim preocupe-se.)

8) Tem coisa e "não coisa" que é tudo a mesma coisa, mas vista de ponto de vista diferente parece outra coisa e as vezes é mesmo.

9) Tem gente que vive  só  de coisas e gente que vive só  de "não coisas". Tem gente que vive das duas . E tem gente que não vive  nem de 'não coisas', mas bota uma banca como se vivesse aí cheio de coisas. Cuidado com esses aí.

10) Aprendi também para que serve aquela tampinha do Tic-tac...mas esse é o tipo de conhecimento que não serve para muita coisa, afinal, quem come apenas 1 balinha de tic-tac? Se você oferecer 1 balinha pro seu amigo ele vai achar que você é muquirana. E se colocar 1 balinha na boca , além de acabar rápido, não tem graça nenhuma, o legal é pegar logo 2 ou 3... Tipo bis, batata chips, salgadinho de festa, quem consegue comer 1 só? Portanto, a tal tampinha do tic-tac só serve mesmo para uma coisa: impedir que eles escapem e saiam por aí dominando o mundo!



A lista para aqui...por enquanto....tem muito mais coisas e "não coisas" que eu quero dizer, mas não posso ainda , pois aqui já tem coisa suficiente para você pensar por uns dias...E nem vou ter tempo de escrever sobre tudo isso, mas vou me esforçar.

Achou que aqui tem muita baboseira? Não ligo!
Antes eu ligava. Mas estou praticando o : "não me importo com o que você vai achar/pensar/falar por aí."

Tem gente que não vai entender nada mesmo...é a geração "coisa e ponto final".
Os da geração "não coisa" vão entender...e acho que vão gostar. São pessoas que tem aquela sensibilidade, ou que de alguma forma passaram por algo parecido, aquela coisa que "bate" sabe?Mesmo para esses eu aviso de antemão: tem coisa que vai bater, tem coisa que você vai querer "me" bater. Não levem nada para o lado pessoal, ok?

O que está escrito aqui neste blog não tem nenhuma intenção de mudar ou dominar o mundo. Se fosse escrito pelo meu gato, o Tom, talvez teria...Mas eu não. São coisas que apenas farão muita gente parar pra pensar. Como eu disse outro dia, se 2 caras lerem, gostarem e isso os mover à alguma ação que melhore sua atuação no mundo, já servirá para alguma coisa ou "não coisa", tanto faz.

Até a próxima minha gente!



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sobre as tais coisas e as "não coisas" - definição


As coisas todo mundo sabe, todo mundo vê...São palpáveis.
As "não coisas", não.
Elas habitam um mundo impalpável  que todo mundo carrega dentro de si.

Alguns admitem, outros não.


"Não coisas" às vezes são sentimentos, às vezes não existem, às vezes é só uma questão de ponto de vista.

 Sendo assim, uma coisa pode ser uma "não coisa" e vice-versa.

Um gato, por exemplo, pode ser uma coisa se você vê-lo como um gato, mas pode ser uma "não coisa" se você imaginá-lo como um ser que tem ambições de dominar o mundo e pensa maledicências enquanto ganha um cafuné no pescoço.

É mais ou menos isso aí.

Às vezes acho que gosto mais das "não coisas", mas também acho que as coisas são necessárias.

Este é um blog para discutirmos coisas e "não coisas" com a finalidade de chegarmos à...sei lá! Que tal: Nárnia?

Comentem ( só não vale falar besteira, vou moderar os comentários...hehehehe)

E mandem seus textos para publicação, anônimos ou não ( vale a mesma regra, vamos tentar manter o nível).

Tenho certeza de que iremos nos divertir...ao perceber que "de perto ninguém é normal", as pessoas só tem medo de dizer quem realmente são, de expor suas fragilidades por conta do julgamento alheio ( leia "alheio" aquele cara que tem os mesmos medos e fragilidades que você).